segunda-feira, 26 de maio de 2014

NOTURNALL



O álbum homônimo do Noturnall já começa com um peso absurdo, que nunca havia sido visto na carreira de nenhum dos membros. A faixa No Turn At All, que, de uma certa forma, dá nome à banda é uma porrada na orelha com muita técnica e melodia, que dá para ver bem a cara de composição de Aquiles.
A segunda, Nocturnal Human Side, que anteriormente havia sido apresentada em trechos ainda como do Shuman, é um show de técnica e melodia com participação de ninguém menos que Russell Allen do Symphony X, que se encaixou perfeitamente na canção e casou muito bem com a voz de Thiago, que mostra que não fica devendo em nada para o americano.

Zombies é mais uma música extremamente pesada e com uma letra bem crítica, co-escrita pelo produtor Russell Allen. Começa já com Thiago cantando extremamente botando peso nos drives e segue a música toda com uso e abuso da técnica que o vocal domina.

Master Of Deception começa com um riff denso e quase típico de bandas de Thrash Metal, e o vocal extremamente influenciado por nomes como Phil Anselmo e James Hetfield, , no refrão tornando-se bem melódico, lembrando até alguma coisa do atual metalcore.

St. Trigger começa com um riff tanto de guitarra quanto de bateria muito pesado e rápido, logo entrando o teclado dando o ar misterioso da música. E assim a música segue, com o vocal bem sujo novamente.

Suggar Pill novamente entra com um riff bastante influenciado por um bom heavy metal anos 80, mas dessa vez a música segue mais leve, com o vocal mais melódico, que Thiago usava no Shaman.

A balada Last Wish é extremamente bonita, e entra com um piano de Júnior Carelli, que mostra que sabe fazer uma boa balada de piano como poucos fazem bem hoje em dia. Extremamente bela a música, que acho até que merecia um clipe.

Hate, na minha opinião a "menos boa" do álbum, entra bem pesada com Thiago esbanjando drives e logo depois riffs pesados e uma poderosa bateria. Logo a música vai a piano por alguns segundos e já volta a ficar pesada, porém bem melódica.

Fake Healers, mais uma bem pesada, com riffs de guitarra bem ensurdecedores e bateria extremamente pesada e rápida, típica de Aquiles, que se mostra um belo diferencial no álbum, esbanjando pratos e pedais. Novamente vemos influência de metalcore, com partes com vocais mais melódicos no meio de tantos drives.



Para finalizar, The Blame Game segue a linhas das últimas faixas que a banda vinha fazendo no Shaman desde Immortal, sendo acústica com apenas violão, piano e voz. Bem curta, mas muito bonita acho que a única que se encaixaria no Shaman. Fechando o disco com chave de ouro.

Outros destaques ficam por conta do encarte, que vem com algumas coisas para a galera achar. O encarte abre e vira poster, e nele você pode achar o símbolo de cada um dos integrantes, como a clave de Fá de Fernando Quesada e o Polvo de Aquiles.

A arte do CD em si também é muito bonita, com o O))) do Noturnall, símbolo da banda, acompanhando a mídia.

Quem comprou o CD na pré-venda pela loja Die Hard ainda pode ter ganho prêmios na promoção da banda e vem com o encarte autografado, que mostra que o Noturnall quer realmente agradar seus fãs.

Um verdadeiro petardo. Nota 10.

1. No Turn At All
2. Nocturnal Human Side
3. Zombies
4. Master of Deception
5. St. Trigger
6. Sugar Pill
7. Last Wish
8. Hate
9. Fake Healer
10. The Blame Game

Thiago Bianchi - vocal
Léo Mancini - guitarra
Fernando Quesada - baixo
Aquiles Priester - bateria
Junior Carelli - teclado

Fonte: Resenha - Noturnall - Noturnall http://whiplash.net/materias/cds/197970-noturnall.html#ixzz32qMcQsL0

DOWNLOAD LINK:
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quinta-feira, 22 de maio de 2014

"Ronnie James Dio: This Is Your Life"


Foi lançado no dia 1o de abril o álbum "Ronnie James Dio: This Is Your Life", um tributo à carreira do vocalista, com grandes nomes ligados ao rock pesado interpretando músicas de várias fases de sua trajetória, incluindo músicas do Black Sabbath, Rainbow e da carreira solo. Entre os participantes, estão bandas como Metallica, Scorpions e Anthrax, e artistas como Biff Buford, Rob Halford e Glenn Hugues. Ao todo, são 14 faixas, sendo 10 inéditas. O lucro obtido com a venda do CD será revertido para a “The Ronnie James Dio Stand Up And Shout Cancer Fund”, administrada pela viúva Wendy Dio. O vocalista morreu em maio de 2010, vitimado por um câncer no estômago. Veja a lista das faixas e dos participantes do disco tributo:

1- Neon Knights – Anthrax
2- The Last In Line – Tenacious D
3- The Mob Rules – Adrenaline Mob
4- Rainbow In The Dark – Corey Taylor, Roy Mayorga, Satchel, Christian Martucci, Jason Christopher
5- Straight Through The Heart – Halestorm
6- Starstruck – Motörhead with Biff Byford
7- The Temple Of The King – Scorpions
8- Egypt (The Chains Are On) – Doro
9- Holy Diver – Killswitch Engage
10- Catch The Rainbow – Glenn Hughes, Simon Wright, Craig Goldy, Rudy Sarzo, Scott Warren
11- I – Oni Logan, Jimmy Bain, Rowan Robertson, Brian Tichy
12- Man On The Silver Mountain – Rob Halford, Vinny Appice, Doug Aldrich, Jeff Pilson, Scott Warren
13- Ronnie Rising Medley (Featuring A Light In The Black, Tarot Woman, Stargazer, Kill The King) – Metallica
14- This Is Your Life – Dio

DOWNLOAD LINK:
http://rapidgator.net/file/1a44fe53086b80d0b9238afad5ffa6e4/www.NewAlbumReleases.net_Various_Artists_-_Ronnie_James_Dio_This_Is_Your_Life_2014.rar.html

California Breed



Apesar de contar com Glenn Hughes e Jason Bonham, o California Breed não deve ser visto como uma simples continuação do Black Country Communion. Há semelhanças, é claro. Mas a sonoridade aqui é muito mais crua, especialmente porque Andrew Watt é um guitarrista de estilo antagônico ao de Joe Bonamassa – embora, fique claro, também seja um músico muito bom. Podemos dizer que, ao mesmo tempo em que o trabalho vai ainda mais fundo nas raízes do Rock, busca uma aproximação com algo mais contemporâneo. Soa paradoxal, mas a coisa funciona mais ou menos nesses termos.


A competência coletiva se destaca. Porém, é impossível não fazer um destaque individual para Jason Bonham. A história o fará viver para sempre à sombra de seu pai. Mas ele é muito mais que isso, mostrando uma capacidade criativa que chega às raias do surpreendente em vários momentos. Para quem está acostumado com uma pegada mais límpida, talvez o play seja de difícil assimilação, pois há uma “sujeira” proposital na gravação e timbres escolhidos. Pode até parecer estranho citar essas características em um lançamento de Glenn Hughes. Mas, como o próprio citou em recente entrevista, seus discos sempre foram diferentes entre si, desde os tempos de Trapeze.

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