segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Iron Maiden Tribute: Numbers From The Beast [2000]
O bem relacionado (apesar de Graham Bonnet pensar o contrário) Bob Kulick homenageou diversos artistas com seus tributos. Lógico que a Donzela de Ferro não poderia ficar de fora. Eis que surge Numbers From The Beast, álbum que reúne uma verdadeira constelação interpretando clássicos de Steve Harris e seus comparsas. Chega a ser curioso conferir alguns artistas totalmetificados com a cena Hard Rock norte-americana mandando ver em sons de uma das bandas mais identificados com o Reino Unido e seu estilo metálico. Por isso, fica evidente a diferença na pegada de algumas faixas, o que não significa que tenha ficado ruim, muito pelo contrário.
Obviamente, como em todos exemplares do gênero, existem as boas e más execuções. No primeiro time, temos a abertura com “Run To The Hills”, com Michael Schenker impondo sua característica como guitarrista, enquanto seu eterno parceiro Robin McAuley faz o serviço do seu jeito. Paul Di’Anno não perde chance de cantar Iron Maiden nem que seja para fazer uma auto-homenagem. Mas a verdade é que poucos conseguiriam interpretar “Wrathchild” com a mesma garra, mesmo apótanto tempo. Apoiado por uma banda de feras como Alex Skolnick, ao invés dos pistoleiros de aluguel de sempre, a coisa fica ainda melhor.
Por mais estranho que seja ouvir Lemmy cantando “The Trooper”, não dá para negar que chega a soar divertido. Mas quem se destaca de verdade nos vocais é o sempre eficiente Jeff Scott Soto, alcançando aquelas notas impossíveis e fazendo a gente deixar um pouco de lado a bizarrice que Nuno Bettencourt tenta fazer com os fraseados originais. Passível de uma surra de cinta em praça pública, para dizer o mínimo. Outro que honra a interpretação é Joe Lynn Turner em “2 Minutes To Midnight”, com um inspirado Richie Kotzen mostrando que passa por qualquer vertente do Rock com a categoria que já é conhecida.
Outro que se sai muito bem é Doug Aldrich, respeitando as partes de guitarra de “Flight Of Icarus” como elas merecem. Aliás, temos nessa faixa praticamente um Dio, sendo que até o vocalista faz parte da “família”, assumindo atualmente o microfone no Dio Disciples. Um destaque curioso vai para a faixa que encerra o play, “The Wickerman”, mostrando que o pessoal não se limitou apenas à fase de maior reconhecimento da banda. Um prato cheio para quem gosta desse tipo de trabalho, mesmo com as variações que já são de praxe. Mas uma bela homenagem a uma das maiores bandas de todos os tempos.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Marillion - 2012 - Theatre of Living Arts
Marillion - 2012-06-15 - Philadelphia, PA
Theatre of Living Arts
Steve Hogarth: vocals, keyboards
Steve Rothery: guitar
Pete Trewavas: bass
Mark Kelly: keyboards
Ian Mosely: drums
01 Asylum Satellite #1
02 Cover My Eyes
03 Slainte Mhath
04 Fantastic Place
05 Somewhere Else
06 Power
07 Afraid of Sunlight
08 Man Of A Thousand Faces
09 Lucky Man
10 This Strange Engine
11 Neverland
Encore 1:
12 The Invisible Man
Encore 2:
13 Easter
14 Three Minute Boy
Total length: 2:12:33
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Link 1
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Lynyrd Skynyrd
Biografia:
O núcleo do que mais tarde viria a ser o Lynyrd Skynyrd foi formado em meados de 1964, na cidade portuária de Jacksonville, sul da Flórida. Ronnie Van Zant e um vizinho, Robert Burns (Bob), que tinha uma bateria, se juntaram ao colega de escola Gary Rossington que por sua vez, sugeriu para a então banda em formação o baixista Larry Junstrom.
Faltava a banda de garotos um amplificador. Por ter o aparelho e também tocar guitarra, além de ser colega de escola dos outros integrantes, Allen Collins (Larkin Allen Collins Jr.), então no The Mods, juntou-se à banda iniciante.
Começaram a tocar influenciados por country, rock britânico (Rolling Stones, Yardbirds, Cream) e blues. Os barulhentos ensaios aconteciam na garagem da casa de Burns. "Nos plugávamos nossas guitarras no canal limpo, Ronnie colocava seu microfone no normal - eram os três em um amplificador - e Bob tocava bateria. Foi assim que começamos", disse Gary.
Neste período a banda mudou várias vezes de nome: o primeiro foi My Backyard, seguido por Noble Five, Wildcats, Sons of Satan, Conqueror Worm, Pretty Ones, e One Percent.
O nome Lynyrd Skynyrd surgiria um pouco mais tarde. Durante um show, Ronnie Van Zant anunciou a banda com o nome de Leonard Skinner - o famigerado instrutor de ginástica dos então estudantes Ronnie, Gary e Bob na Robert Lee High School em Jacksonville, que vivia dando suspensão aos garotos por causa dos seus longos cabelos, comportamento que se chocava contra as rígidas normas da escola.
“God & Guns” quebra uma pausa de seis anos desde “Vicious Circle” (2003). Entre os dois trabalhos, dois integrantes morreram: Billy Powell, tecladista e um dos fundadores da banda e o baixista de longa data Ean Evans. A formação atual conta com o vocalista Johnny Van Zant, os guitarristas Rickey Medlocke e Gary Rossington (membro-fundador) e o baterista Michael Cartellone.
A convicção sonora da banda como sempre impressiona. O tempo passa, os integrantes mudam, mas a sonoridade sempre circula entre o Rock clássico sulista (Southern Rock), o Blues, o Hard Rock e o Country - que neste álbum parece ter tomado a dianteira.
Continua a impressionar também a competência dos músicos. Que som é esse?! É de arrepiar, uma aula para a garotada!
Destaques para a faixa passional de abertura “Still Unbroken”, “Southern Ways”, “Floyd” e para a faixa que intitula o álbum, “God & Guns”.
“God & Guns” é mais um ótimo álbum na discografia desta histórica e lendária banda que resiste ao tempo e às dificuldades com seu som incomparável.
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Star One - Live On Earth [2003]
A criatividade do holandês Arjen Anthony Lucassen se reservou por muito tempo ao estúdio. A complexidade de seus projetos, com muitos vocalistas convidados e passagens difíceis de reproduzir ao vivo, inviabilizavam uma turnê. Os fãs lamentavam, já que era excelente a resposta mundo afora aos trabalhos, especialmente do Ayreon, que sempre contou com muitos admiradores, incluindo aí músicos consagrados. Porém, a coisa mudou de figura com a criação do Star One. Direcionado a um Heavy Metal mais direto, possibilitou ao músico imaginar como ficaria em um palco. A dúvida era quem poderia acompanhá-lo nessa idéia.
Entre os instrumentistas, a coisa não foi tão difícil. Ed Warby sempre foi uma espécie de fiel escudeiro de Arjen, tornando-se escolha natural. Peter Vink é uma figura famosa na Holanda, graças a seu trabalho com o Q65, espécie de Beatles local. O novato Jost Van Den Broek completava o time. Aliás, foi ele quem se deu melhor na empreitada, pois foi o que lhe deu um emprego no After Forever posteriormente. Merecido, pois o rapaz toca uma barbaridade. Tudo resolvido nesse aspecto, chegava a hora de escolher as vozes. Aí a coisa devia ser bem criteriosa, já que era necessário preencher uma série de registros e timbres diferentes, substituindo quem gravou tudo nos discos.
Mas Lucassen se fez valer de sua competência e montou um timaço. Russel Allen desembarcou direto dos Estados Unidos e matou a responsabilidade no peito. Robert Soeterboek, com seu estilo mezzo Coverdale caiu como uma luva. As irmãs Floor e Irene Hansen ficaram responsáveis pelos backing vocals, além de algumas incursões como vozes principais. Fechando a escalação, o grande Damian Wilson, com seu talento absurdo. O que esse cara consegue, pegando músicas que não havia gravado e dando sua cara, é algo que beira o inacreditável. Ainda mais se pensarmos que ele fez isso com “Into the Black Hole”, música originalmente gravada por ninguém menos que Bruce Dickinson.
O setlist não se resumiu ao Star One. Sons do Ayreon também foram executados. Obviamente, os menos complexos, já que alguns são definitivamente impossíveis de serem adaptados a uma banda ao vivo. Fica até difícil apontar um destaque. Trata-se de uma obra para se apreciar em sua íntegra. Mas o final à capella em “The Eye of Ra”, com certeza vai fazer qualquer um respirar fundo e arregalar os olhos. Simplesmente um dos momentos mais sublimes que alguém pode ter a oportunidade de escutar. Aliás, sempre que todas as vozes entram em ação juntas o cenário ganha ar de magia. Sincronia perfeita. Coisa de quem tem talento muito acima da média.
Arjen Lucassen (guitars, vocals)
Russel Allen (vocals)
Damian Wilson (vocals)
Robert Soeterboek (vocals)
Floor Jansen (vocals)
Irene Jansen (vocals)
Peter Vink (bass)
Ed Warby (drums)
Joost Van Den Broek (keyboards)
Special Guest
Ewa Albering (flute)
CD 1
01. Lift Off
02. Set Your Controls
03. High Moon
04. Dreamtime
05. Eyes of Time
06. Songs of the Ocean
07. Dawn of a Million Souls
08. The Dream Sequencer
09. Into the Black Hole
10. Actual Fantasy
11. Valley of the Queens
CD 2
01. Isis and Osiris
02. Amazing Flight in Space
03. Intergalactic Space Crusaders
04. Castle Hall
05. The Eye of Ra
06. Starchild
07. The Two Gates
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CPR - Coven • Pitrelli • Reilly [1993]
O projeto CPR surgiu da carreira solo do baixista Randy Coven, que apareceu na cena, nos final dos anos 80, lançando um disco solo e mais tarde entrou para a banda do Blues Saraceno. Depois de gravar o debut do Saraceno, lançou seu segundo álbum solo com a nova formação que contava com o guitarrista Al Pitrelli (Megadeth, Asia, Savatage) e o baterista John O' Reilly (Rainbow, Westworld). A pegada desse trabalho instrumental é bem rocker, e quando o processo de composição para o terceiro play foi caminhando para uma direção muito diferente e com grande contribuição de todos os envolvidos, Coven decidiu ter a camaradagem de batizar o grupo como CPR (Coven, Pitrelli, Reilly).
Mesmo com a participação mais efetiva de Pitrelli e Reilly no processo de criação, o principal responsável pelas composições continua sendo Randy Coven, que compôs boa parte do material sozinho. Coven ficou conhecido anos depois deste projeto por ter sido membro do grupo de Heavy Metal, Holy Mother, integrado o ARK e excursionado com Yngwie Malmsteen, além de mais algumas empreitadas. Caso o conheça através de algum desses trabalhos, esqueça tudo que ouviu, pois aqui seu estilo de tocar lembra muito T.M. Stevens, coisa que nunca voltou a fazer e que também não tinha experimentado antes.
Abundância de slaps, ritmos desconcertantes e melodias típicas de Rock Progressivo sob bases funkys, são os ingredientes desenvolvidos e que se torna um grande diferencial. Além disso, outros pontos positivos são somados com as participações especiais e os dois covers (que ganharam até videoclipes). Outro aspecto a se salientar é que Coven tem uma grande amizade com Steve Vai e algumas músicas surgiram de suas jams - apesar de nunca terem gravado trabalhos inteiros juntos. "E-11", que conta com a participação de Vito Bratta que já havia abandonado a cena, é o número do quarto aonde Vai e Coven passavam o dia inteiro praticando.
Os experimentos com os equipamentos de Steve Vai resultaram na criação de "Sbass Secrets", uma eficiente demonstração de habilidades sem arranjos nonsenses. As quatro cordas falam mais que quaisquer cordas vocais em "With You", e é hipocrisia reclamar da ausência de uma voz. "Minute Mouse" lembra demais a sonoridade da época do The Randy Coven Band e traz a participação de Steve Morse. Na faixa escrita por Pitrelli, "Monday", o Blues reina, enquanto "Mutley" apresenta a faceta jazzística dos envolvidos. Pra diversificar ainda mais, o Hard surge timidamente em "Screaminin Scranton". No entanto, os momentos mais legais ficam a cargo dos covers.
Uma legítima festa é feita pra celebrar o Rock and Roll em "Back in Black"; cinco guitarristas arregaçam nos solos, dentre eles, Zakk Wylde e Vito Bratta, e os vocais são executados por Randy Jackson (que não é aquele conhecido baixista, muito menos o irmão do Michael Jackson) que se incumbe da arriscada tarefa de imitar Brian Johnson e se sai muito bem. E Zakk Wylde volta para o melhor e mais inesperado momento da bolacha. Se hoje é inesperado, imagina na época que Zakk era conhecido apenas por ser guitarrista. Matou no peito a responsabilidade de substituir Joe Lynn Turner e deu um show de interpretação no cover do Stevie Wonder.
TRACKLIST:
01- CPR
02- Sbass Secrets
03- Back In Black (AC/DC cover)
04- E-11
05- With You
06- Two Girls
07- Minute Mouse
08- I Wish (Stevie Wonder cover)
09- Screaminin Scranton
10- Monday
11- Vinyl Frontier
12- Mutley
Al Pitrelli - guitar
Randy Coven - bass
John O. Reilly - drums, percussion
E-11 - Vito Bratta plays first, third and fifth solo. Al Pitrelli slams the rest
Back in Black - lead vocal by Randy Jackson. Middle solos by Vito Bratta and Mark Hitt. End solos by Zakk Wylde, Mark Wood (double neck Violator) and Randy Jackson. Background vocals by Randy Jackson, Vito Bratta, Mark Wood, Mark Hitt, Al Pitrelli and Bert Carey
Two Girls - keyboards and solo by Jimmy Yaeger
Minute Mouse - solo by Steve Morse
I Wish - lead vocal and end solo by Zakk Wylde. Guitar fills by Al Pitrelli and keyboard horns by Jimmy Yaeger.
Fonte: Combe do Iommy
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Steve Vai lança novo disco:"The Story of Light"
O guitarrista Steve Vai lançou, seu novo álbum, "The Story Of Light", no dia 14 de Agosto. O trabalho saiu pela Favored Nations Entertainment, o selo que Vai abriu em 1999. As doze músicas presentes no trabalho continuam a narrativa cósmica e conceitual que começou com o álbum de 2005, "Real Illusions: Reflections".
Apesar do álbum ser em sua maior parte instrumental, ele possui vocalistas convidados como a cantora-compositora Aimee Mann – que faz um dueto com Vai em "No More Amsterdam", em que ela também atuou como compositora. Beverly McClellan aparece em "John The Revelator", uma faixa inspirada por uma gravação antiga do vocalista de blues, Blind Willie Johnson, cuja voz ácida também aparece na mixagem. Outros grandes momentos incluem a faixa-título, "Gravity Storm", "The Moon And I" e "Velorum".
"The Story Of Light" conta a história de uma homem enlouquecido pelo sofrimento, entrelaçado com tragédia, revelação, iluminação e redenção.
Segundo Vai: “Eu estou sempre procurando pela sabedoria, eu busco equilíbrio espiritual e a música é uma grande parte disso. Eu sou obcecado por essas idéias por anos.”
Essas versões na pré-venda são exclusivas do site, que lhe fornece detalhes completos dos produtos e pedidos disponíveis. Cada tipo de pedido vem com um direito ao download instantâneo de uma música do novo álbum escolhida por Vai.
"The Story Of Light" é o décimo sexto álbum da carreira de Steve Vai e o guitarrista fará uma turnê para divulgá-lo começando em 15 de Agosto, com a banda que gravou o álbum: formada por Dave Weiner (guitarra), Jeremy Colson (bateria), Philip Bynoe (baixo) e Deborah Hensen (harpa, vocal e teclado).
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Deep Purple ganha tributo com bandas como Iron Maiden e Metallica
O Deep Purple será homenageado com um disco tributo.
O álbum vai se chamar ‘Re-Machined: A Tribute to Machine Head‘ e terá regravações das músicas do clássico disco Machine Head, de 1972.
E entre os grandes nomes que já confirmaram presença no tributo estão Metallica, Iron Maiden, Flamming Lips, Carlos Santana, Chickenfoot, Duff MacKagan, Black Label Society e Steve Vai. A ideia principal é homenagear o tecladista Jon Lord, falecido recentemente.
O disco virá encartado junto com uma revista especial de 124 páginas com matérias sobre o Deep Purple e uma das últimas entrevistas dada por Jon Lord.
O lançamento será no dia 4 de setembro e a pré-venda já está disponível neste link aqui .
Confira a seguir a lista completa de músicas e de quem tocará em cada uma delas neste disco:
Carlos Santana – ‘Smoke On The Water’
Chickenfoot – ‘Highway Star’
Glenn Hughes, Chad Smith and Luis Maldonado – ‘Maybe I’m A Leo’
Black Label Society – ‘Pictures Of Home’
Kings of Chaos (Joe Elliott, Steve Stevens, Duff McKagan, Matt Sorum, Arlan Schierbaum) – ‘Never Before’
The Flaming Lips – ‘Smoke On The Water’
Jimmy Barnes, Joe Bonamassa – ‘Lazy’
Iron Maiden – ‘Space Truckin”
Metallica – ‘When A Blind Man Cries’
Glenn Hughes, Steve Vai, Chad Smith, Lachlan Doley – ‘Highway Star’
Bruce Dickinson fala sobre participação do Iron Maiden em Re-Machined
O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, comentou a participação da banda em Re-Machined, tributo ao álbum Machine Head, do Deep Purple. “Inicialmente, achávamos que não conseguiríamos contribuir, devido aos compromissos de turnê. Depois lembramos da versão de ‘Space Truckin’ que gravamos durante as sessões do álbum A Matter Of Life And Death. Nunca a utilizamos antes. Graças a Kevin Shirley, pudemos aproveitá-la agora”.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
OBRA PRIMA: Pink Floyd "The Dark Side of the Moon"
The Dark Side of the Moon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Dark Side of the Moon é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd, lançado em 1 de março de 1973. O disco marca uma nova fase no som da banda, com letras mais pessoais e instrumentais menores, contendo alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes na época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo.
Os temas explorados na obra são variados e pessoais, incluindo cobiça, doença mental e envelhecimento, inspirados principalmente pela saída de Syd Barrett, integrante que deixou o grupo em 1968 depois que sua saúde mental se deteriorou. O conceito básico do disco foi desenvolvido quando a banda estava em turnê, e muito do novo material foi apresentado ao vivo muitos antes de ser gravado. A banda produziu o trabalho no Abbey Road Studios de Londres em diferentes seções em 1972 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, diretamente responsável pelo desenvolvimento dos elementos sonoros mais exóticos presentes no disco, e a capa, que traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz e por um arco-íris, foi desenvolvida para representar a iluminação de palco da banda, o conteúdo íntimo das letras e para atender os pedidos da banda por um trabalho "simples e marcante".
The Dark Side of the Moon foi um sucesso imediato, chegando ao topo da Billboard 200 nos Estados Unidos e já fez mais de oitocentas e três aparições na parada desde então, tendo vendido mais de quinze milhões de cópias e estando na lista dos álbuns mais vendidos da história no país, também no Reino Unido e na França, com um total de cinquenta milhões de cópias comercializadas mundialmente até hoje. A obra também recebeu aprovação total dos fãs e aclamação da crítica especializada, sendo considerado até hoje um dos mais importantes álbuns de rock and roll de todos os tempos.
“The Dark Side of the Moon” vendeu cerca de 30 milhões de cópias no mundo todo e passou 724 semanas, quase 14 anos, entre os álbuns mais vendidos nos Estados Unidos. Estima-se ainda que na Inglaterra, país natal da banda, uma em cada cinco casas possuam o disco. Mas um álbum que tem como tema os problemas universais que afetam o ser humano, destacando a loucura como conseqüência desses problemas, não pode se resumir ao sucesso comercial.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Humanary Stew - A Tribute To Alice Cooper
Tributo mais que merecido a um dos maiores nomes do Hard/Heavy/Horror mundial! O álbum conta com participações mega importantes que vão desde Def Leppard até Megadeth e Mötley Crüe! A cozinha fica por conta de mega bandas montadas especialmente para a realização de tal feito, vale a pena o download, e fica a dica, para aqueles que não conhecem tão bem a carreira do mestre Alice, conheça os clássicos neste belo petardo, aqueles que já sabem decor e salteado clássicos como Cold Ethyl e No More Mr. Nice Guy, vale a pena ouvir essa releitura em grande estilo!
Tracklist:
UNDER MY WHEELS
Vocal: Joe Elliot (Def Leppard)
Guitar: Phil Collen (Def Leppard)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Chuck Wright (Quiet Riot, Mr. Big)
Drums: Pat Torpey (Mr. Big)
SCHOOL'S OUT
Vocal: Dave Mustaine (Megadeth)
Guitar: Marty Friedman (Megadeth)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Bob Daisley (Ozzy Osbourne, Black Sabbath, Rainbow)
Drums: Eric Singer (Kiss)
NO MORE MR. NICE GUY
Vocal: Roger Daltrey (The Who)
Guitar: Slash (Guns and Roses)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Mike Inez (Ozzy Osbourne, Alice in Chains)
Drums: Carmine Appice (Rod Stewart)
WELCOME TO MY NIGHTMARE
Vocal: Ronnie James Dio (Dio, Rainbow)
Guitar: Steve Lukather (Toto)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Phil Soussan (Ozzy Osbourne, Billy Idol)
Drums: Randy Castillo (Ozzy Osbourne, Motley Crue)
COLD ETHYL
Vocal: Vince Neil (Motley Crue)
Guitar: Mick Mars (Motley Crue)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Billy Sheehan (Mr. Big)
Drums: Simon Phillips (Toto, Mr. Big)
BLACK WIDOW
Vocal: Bruce Dickinson (Iron Maiden)
Guitar: Adrian Smith (Iron Maiden)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Tony Franklin (Whitesnake)
Drums: Tommy Aldridge (Ozzy Osbourne, Whitesnake, Yngwie Malmsteen)
GO TO HELL
Vocal: Dee Snider (Twisted Sister)
Guitar: Zakk Wylde (Ozzy Osbourne)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Rudy Sarzo (Ozzy Osbourne, Quiet Riot)
Drums: Frankie Banali (Quiet Riot)
BILLION DOLLAR BABIES
Vocal: Phil Lewis (L.A. Guns)
Guitar: George Lynch (Dokken, Lynch Mob)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Stu Hamm (Joe Satriani, Steve Vai)
Drums: Vinnie Colaiuta (Frank Zappa)
ONLY WOMEN BLEED
Vocal: Glenn Hughes (Deep Purple)
Guitar: Paul Gilbert (Mr. Big)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Michael Porcaro (Toto)
Drums: Stephen Ferrone (Eric Clapton)
I'M EIGHTEEN
Vocal: Don Dokken (Dokken)
Guitar: John Norum (Europe)
Guitar: Bob Kulick (Alice Cooper)
Bass: Tim Bogert (Vanilla Fudge)
Drums: Gregg Bissonette (Joe Satriani, Dave Lee Roth)
ELECTED
Guitar & Vocal: Steve Jones (Sex Pistols)
Guitar: Billy Duffy (The Cult)
Bass: Duff McKagen (Guns and Roses)
Drums: Matt Sorum (Guns and Roses)
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sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Black Label Society – The Song Remains Not The Same [2011]
The Song Remains Not The Same é o ultimo lançamento da Black Label Society. Disco que Wylde alega não ser official. Nas palavras do próprio: "we just wanted to put something cool out there”. Mas o resultado é maior que isso. Gravado com a banda toda no estúdio, o play é mais um daqueles trabalhos em que o violão e o piano são enfatizados e os solos de guitarra pipocam por todo lado. Os vocais, que nunca me agradaram plenamente, estão cheios de gás.
Wylde prestou sua homenagem às suas fontes de inspiração de forma magistral. Saiu do óbvio e escolheu a dedo o repertório. Quem não conhece as originais, que procure se interar para perceber que Midas, apesar de ter morrido de fome, tinha um toque especial.
E esse toque especial de Zakk Wylde pode ser sentido durante todo o play. Mais uma obra genial dessa figura incansável.
Track List
01. Overlord (Unplugged version)
02. Parade Of The Dead (Unplugged version)
03. Riders Of The Damned (Unplugged version)
04. Darkest Days (Unplugged version)
05. Juniors Eyes
06. Helpless
07. Bridge Over Troubled Water
08. Can't Find My Way Home
09. Darkest Days (featuring John Rich)
10. The First Noel
Zakk Wylde (guitarras, piano e vocais)
Nick Catanese (guitarras)
John “JD” DeServio (baixo)
Johnny Kelly (bateria)
Fonte: Combe do Iommi
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Ian Gillan & Tony Iommi: WHO CARES
O projeto WhoCares remonta o longínquo ano de 1988, quando o guitarrista do Tony Iommi (Black Sabbath) e o vocalista Ian Gillan (Deep Purple e Black Sabbath) se uniram para ajudar as vítimas de um terremoto na Armênia.
Recentemente a dupla voltou lá para ver como os recursos levantados estavam sendo usados e descobriram uma escola de música que ainda não havia sido reconstruída. Isso os motivou a gravar um single com duas músicas e um pequeno documentário, para terminar a obra.
Agora, o WhoCares lança um álbum duplo que, além de “Out Of My Mind” e “Holy Water” – que saíram no single e contam com a participação de Jason Newsted, Nicko McBrain, Jon Lord e Linde Lindstrom -, traz uma boa coleção de músicas de ambos os artistas. O foco aqui não está nas participações especiais, mas nas raridades e gravações obscuras dos dois – muitas pela primeira vez em CD. Felizmente, por força da história, Glenn Hughes aparece em uma canção ou outra.
É curioso como o repertório consegue ser tão versátil. Mas levando em conta o tempo de estrada e o currículo de ambos, isso é facilmente explicável. Além dos riffs distorcidos de Iommi e do rock clássico de Gillan, temos algumas canções bem ‘light’, outras com uma pegada mais blues e até o mais puro e simples rock tradicional.
Um dos destaques é a versão ao vivo e orquestrada de “Smoke on the Water”, com Ronnie James Dio nos vocais. Também são imperdíveis “Trashed”, “Anno Mundi”, “No Laughing In Heaven” e “Don’t Hold Me Back”. Independentemente da causa, o WhoCares é indispensável.
01. WhoCares – Out Of My Mind (05:18)
02. Black Sabbath – Zero The Hero (07:36)
03. Ian Gillan feat. Tony Iommi, Ian Paice & Roger Glover – Trashed (04:04)
04. M. Rakintzis feat. Ian Gillan – Get Away (First Time On A Gillan CD) (04:44)
05. Tony Iommi feat. Glenn Hughes – Slip Away (Rare Track) (05:25)
06. Gillan – Dont Hold Me Back (04:38)
07. Ian Gillan – She Thinks Its A Crime (Limited 7″-vinyl B-Side, First Time On CD) (03:55)
08. Repo Depo feat. Ian Gillan – Easy Come, Easy Go (Previously Unreleased) (04:39)
09. Deep Purple feat. Ronnie James Dio – Smoke On The Water (Live With The LondonSymphony Orchestra) (06:41)
CD2
01. WhoCares – Holy Water (First Time On CD) (07:01)
02. Black Sabbath – Anno Mundi (06:14)
03. Tony Iommi feat. Glenn Hughes – Let It Down Easy (Rare Track) (04:32)
04. Ian Gillan – Hole In My Vest (7″-vinyl Single B-side, First Time On CD) (03:39)
05. Gillan & Glover feat. Dr. John – Cant Believe You Wanna Leave Me (03:12)
06. Ian Gillan & The Javelins – Can I Get A Witness (03:04)
07. Garth Rockett & The Moonshiners aka IG – No Laughing In Heaven (Rare Track From Deleted CD) (06:06)
08. Ian Gillan – When A Blind Man Cries (Live At Absolute Radio) (Previously Unreleased) (04:35)
09. Deep Purple – Dick Pimple (Previously Unreleased Studio Jam) (10:04)
Fonte: Território da Música, por Rafael Sartori
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CD 1:
CD 2:
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